quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

    De Volta do Passado...

           Na era da informação digital, a turma de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba fez uma viagem ao passado no Museu Telegrapho Nacional, localizado no centro de Campina Grande (PB).

           O Museu de natureza eclética guarda alguns instrumentos de comunicação do século XIX. Como a central telefônica do Grande Hotel, cenário de luxo, encontros e articulações políticas. Inaugurado em 1942 pelo Prefeito Vigneaud Wanderley, foi o primeiro prédio em estilo Art Deco em Campina Grande.

          Neste ambiente, denominado da Comunicação, ainda encontramos máquina de projeção de filmes do antigo capitólio; microfone usado na Difusora Radiofônica de Jovelino Farias, Gaúcho, pioneiro do rádio campinense em 1937. Além de um vasto acervo iconográfico que revelam grandes artistas do Teatro Severino Cabral e Apolo.






           Ao percorre as demais salas encontramos objetos sacros de origem Barroca – presente em diversas Igrejas Católicas da época – como a N. Sra. D’guia e N. Sra. do Rosário dos "pretos". Conhecida por esse titulo devido a concessão obtida pelos escravos para também praticarem em separado a religião dos brancos. Tais igrejas e prédios de semelhante arquitetura fora destruídos pelo Prefeito Vigneaud em função da construção de edifícios funcionais por volta de 1940.



           Momentos marcantes como a chegada do trem (locomotiva) em 1907 trazendo tecidos do sul do país, utensílios domésticos, entre outros. Proporcionou aos cidadãos paraibanos uma demanda maior de informações, devido aos jornais que passam a circular na região através do trem. Até 1920 toda a iluminação da cidade de Campina Grande era feita através de queronese.

    Na foto: Kalienne Antero



            Neste período, o Sr. João da Costa Pinto adquiriu de uma firma em São Paulo  um motor para geração de energia elétrica de 100 CHV.  Relatos e fotos de momentos históricos, peças de memória popular: como fosseis, tronco de arvore petrificado, objetos de louça do século XVI, bala de canhão, telefones, espadas do Império e da Monarquia fazem parte entre tantos outros objetos curiosos deste acervo.

    Na foto: Ambiara Cardoso


          Até o museu tem um passado histórico: ainda no período do Brasil Colônia este espaço sediava a cadeia publica, onde pernoitou Frei Caneca, aguardando a execução de sua sentença de morte (enforcamento e esquartejamento) na manhã seguinte no Recife (PE). Em seguida serviu de cartório e depois telegrapho.

    Na foto: Inaudete Paula


            A atividade extra-classe foi proporcionada pela Prof. Dra Ligia Pereira na vivencia do componente curricular Sociologia da Comunicação. Já o contexto histórico-social foi apresentado pelo Prof. de Historia Harry Carriery. O espaço encontra-se aberto ao publico em horário comercial diariamente.
            Embarque você também nessa viagem...


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