quinta-feira, 23 de agosto de 2012

    Jornalistas são mortos em Damasco por forças do governo

    Segundo os opositores, os oficiais atiraram em Mosaab al-Odaallah dentro de sua casa, enquanto eram realizadas batidas policiais na região. O jornalista baleado trabalhava para o jornal estatal Tishreen. A informação dos ativistas, contudo, não pôde ser confirmada em razão das restrições impostas pelas autoridades sírias à mídia independente.

    O chefe do comitê de liberdades públicas da Associação de Jornalistas ‘Undergrounds’ da Síria, Massoud Akko, disse, em entrevista à Agência Reuters, que, com a morte de Odaallah, subiu para 54 o número de jornalistas sírios, blogueiros e escritores mortos pelas forças de segurança durante o levante.

    "A maioria foi morta com tiros na cabeça. O regime parece ter adotado uma política sistemática de matar jornalistas e ativistas de mídia social", disse Akko, por telefone, de Berlim.

    A jornalista japonesa Mika Yamamoto, de 45 anos, foi morta na última terça-feira após ser ferida enquanto acompanhava os confrontos entre tropas do governo sírio e rebeldes na cidade de Alepo. Ela é a quarta vítima entre jornalistas estrangeiros na Síria desde o início da revolta contra o regime, em março de 2011. 

    Em fevereiro deste ano, a premiada jornalista americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik morreram após o centro de imprensa improvisado na cidade de Homs ser atingido por um bombardeio.

    Além disso, outros dois correspondentes, que trabalhavam para o canal de televisão em língua árabe Al Hurra, com sede em Washington, foram capturados pelas forças favoráveis ao regime sírio ontem. denunciaram nesta terça-feira grupos ligados aos rebeldes.

    O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou, na segunda-feira, que três jornalistas estão desaparecidos em Alepo: uma libanesa, um árabe de nacionalidade não revelada e um turco.


    Fonte: Veja On Line

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